A comunidade brasileira precisa ser firme no combate à todas as formas de racismo.

Tanto os desenvolvedores do game quanto a plataforma que os comercializa, estão em flagrante delito, praticando ao mesmo tempo, crimes de racismo e crime contra o consumidor.

O jogo explora, sem reservas, a possibilidade de que pessoas negras sejam tratadas como objeto da ganância e até da luxúria de “senhores de escravos”.

É trágica a ideia de que, alguém imagine a possibilidade de obter lucro produzindo um game que explora a dor do povo afro-brasileiro.

A Google e a produtora do Game banalizam essa forma extrema de violência que é uma ferramenta maligna dos supremacistas que consiste na redução do ser humano à condição de escravizado.

O holocausto negro, como o holocausto judeu, nunca poderá ser usado como fonte de entretenimento, principalmente por empresas transnacionais.

Um grupo de advogados/as da EDUCAFRO Brasil está elaborando um processo para fazer esta transnacional respeitar o Brasil e o povo afro-brasileiro.

Frei David Santos OFM
Diretor Executivo da EDUCAFRO Brasil