Um Marco na Luta por Reparação Histórica para o Povo Negro

"A União manifesta publicamente o pedido de desculpas pela escravização das pessoas negras, bem como de seus efeitos"

Em um gesto de reparação histórica, o Estado brasileiro formalizou, em novembro de 2024, um pedido de desculpas à população negra pelas atrocidades da escravidão e pelo racismo estrutural que perdura até hoje. A medida, de profundo significado para a nação, foi resultado de uma longa batalha judicial e marca um novo capítulo na luta por igualdade racial. Contudo, apesar de sua magnitude, a notícia não recebeu a devida atenção de grande parte da imprensa nacional.
Um Marco na Luta por ReparaçãoRead more


 

Educação que transforma destinos - Revista Interação Juridica

 

Ninguém deve ser reduzido à condição que atravessa! O conhecimento é uma possibilidade real de reconstrução de identidade, autonomia e dignidade.

Em 10 de julho, a revista Interação Jurídica destacou a inspiradora jornada de Carlos Roberto, um testemunho vivo do poder da educação como ferramenta de inclusão e cidadania. Sua história ressoa profundamente com a missão da Educafro Brasil, ecoando a luta e as vitórias de tantos irmãos e irmãs negros que buscam na educação um caminho para a dignidade e a autonomia.

Carlos Roberto, com sua vivência e sabedoria, tem sido uma voz potente na defesa de oportunidades reais para aqueles que enfrentam a vulnerabilidade. Sua fala, carregada de peso e verdade, ecoa um chamado à sociedade: "Ninguém deve ser reduzido à condição que atravessa! O conhecimento é uma possibilidade real de reconstrução de identidade, autonomia e dignidade." Esta afirmação, central para a perspectiva afrocentrada, sublinha a importância de reconhecer e valorizar a capacidade inata de cada indivíduo, desafiando narrativas de limitação impostas por estruturas sociais.

Sua trajetória é um convite irrecusável à reflexão e reconexão com o princípio fundamental de que o direito de aprender pertence a todos, sem exceção. A superação de barreiras, como demonstrado por Carlos, transcende a vitória individual, tornando-se um catalisador para mudanças coletivas. Sua história, forjada na resiliência e na fé no próprio potencial após viver nas ruas, é uma prova contundente de que a educação pode reconfigurar existências, combatendo a invisibilização imposta pela desigualdade e se tornando um farol de inspiração para toda a comunidade negra.

O legado de Carlos Roberto nos lembra que a educação afrocentrada não é apenas sobre o acesso ao conhecimento, mas sobre a reafirmação de identidades, o empoderamento de coletivos e a construção de um futuro onde a dignidade e a autonomia sejam direitos inalienáveis para todos os nossos.

Carlos é uma das milhares de pessoas em que a Educafro Brasil acredita e ajuda a trilhar os caminhos da educação libertadora, veja seu depoimento clicando aqui!👈🏾

E outras matérias podem ser vistas na página mantida por ele mesmo clicando aqui!👈🏾

Artigo publicado originalmente por Revista Integração Jurídica

 

25 anos da primeira lei de cotas na UERJ! Uma luta Educafro, Frei David e da comunidade negra

 

25 anos da primeira lei de cotas na UERJ

Foi preciso ocupar a reitoria para a UERJ aplicar cotas. E agora, 25 anos depois, a luta continua.

Em 2000, EDUCAFRO pressionou o governo do RJ por justiça. A resposta? Silêncio e resistência.

Hoje, a exclusão continua, de uma forma mais sutil, a regra da segunda fase do vestibular da UERJ foi alterada: virou eliminatória e passou a cortar muitos jovens afro-brasileiros e pobres.

📢 Queremos o que é justo:

✅ Primeira fase eliminatória

✅ Segunda fase classificatória – como era no início do sistema de cotas.

A UERJ precisa honrar sua história! Cotas não são favores. São reparações! ✊🏾